sábado, 29 de dezembro de 2012
Sentir sem afogar
Na vida, há momentos de extroversões,onde a alma se extrai do corpo
e de extensões, onde ela se extende até outra.
Até que essas conexões sofrem um curto,
seja por diferenças ou fatos.
E é aí que vem as introspecções.
A gente se recolhe, se retira desse mundo
e se envolve nos lençóis da própria alma.
Momentos de refúgio.
Enxergar-se sem, no entanto, teorizar.
Tarefa difícil essa.
Um ser que vive de explorar sentimentos - próprios e alheios -
ficar "simplesmente" vivendo.
Mas viver é tão bom...
é um vício!
Recomendável? Altamente.
Mas passar tanto tempo sem navegar por esse oceano de emoções e pensamentos
Não nos tornaria presa fácil nessa vida?
Qualquer marolinha ou bruma
não nos faria afogar?
Creio que não...
Porque quem já nadou em tsunami
pode remar até contra a maré:
mesmo não saindo do lugar,
mesmo não sabendo quem é.
Dayane Moura*
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
quinta-feira, 15 de abril de 2010
O que me fez bem.*
Então é isso: 'estar também é dar.' E de repente você se dá tanto que o outro já é você.E de repente o outro se dá tanto que você já é o outro. Sim, e de repente é AMOR. Risadas um do outro e um com o outro, lágrimas um pelo outro, ansiedade para abrir um envelope ou um pacote... se sentir bem em ouvir um 'alô?', a mão doendo de tanto escrever... a tinta da caneta acabando e alguns tropeços ao querer se fazer uma surpresa. Mensagens de boa noite e de bom dia... horas na frente de um monitor - porque às vezes é o mais perto que pode-se chegar - contando segredos, fazendo promessas, sonhando junto ou mesmo... discutindo. São preocupações divididas e felicidades compartilhadas. Os dias aceleram e desaceleram.. é sua rotina. São 10 dias junto e perto e 60 dias junto estando longe.. é uma comemoração e sobrevivência e, também, o lamento da falta. É tudo novo. São 2 meses longos de espera e 2 meses curtos porque parece que ainda vem muito pela frente.
*PARABÉNS e OBRIGADA
P.S.: EU TE AMO MUITO, meu Du!
quinta-feira, 18 de março de 2010
Um esTOQUE de felicidade*
*
Após esse vão,
esse vazio,
esse silêncio,
esse hiato...
Surge o início
do que parece ser uma sílaba,
- após tempos de hífen –
.
.
Quando há muito a sentir,
falta o que dizer.
.
.
.
Porque quando o coração pula,
ele se atrapalha com as palavras.
Nas alturas, chacoalha todas as idéias
e o mundo gira devagar.
Porque quando é a felicidade nossa companheira,
e gente não precisa se apegar a mais nada.
Ninguém quer jogar fora o que faz bem.
A gente quer mais é dividir com quem é especial
e guardar um pouquinho pra depois,
pra NUNCA acabar.
.
.
Sim, um esTOQUE de felicidade!
Felicidade cor de rosa.
Felicidade cor do AMOR.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
(RE) Conhecimento*
Eu já não reconheço o reflexo no espelho embaçado.
Eu já não reconheço a íris desses olhos opacos.
Eu já não reconheço essas olheiras profundas.
Eu já não reconheço esse meio sorriso forçado.
*
Eu já não reconheço essas mãos ásperas...
esses pés machucados...
esses cabelos sem forma...
esse cansaço...essa apatia...
essa falta de defesa e de ataque.
*
Eu já não reconheço esses pensamentos que parecem não me pertencer.
Eu já não reconheço esse preto & branco...
essa câmera lenta... essa falta de som.
Eu já não reconheço esse filme mudo.
Eu já não reconheço essa alma que vive em mim.
*
Eu já não reconheço o que me faz ser EU e não qualquer outra pessoa.
por: Dayane Moura*
Eu já não reconheço a íris desses olhos opacos.
Eu já não reconheço essas olheiras profundas.
Eu já não reconheço esse meio sorriso forçado.
*
Eu já não reconheço essas mãos ásperas...
esses pés machucados...
esses cabelos sem forma...
esse cansaço...essa apatia...
essa falta de defesa e de ataque.
*
Eu já não reconheço esses pensamentos que parecem não me pertencer.
Eu já não reconheço esse preto & branco...
essa câmera lenta... essa falta de som.
Eu já não reconheço esse filme mudo.
Eu já não reconheço essa alma que vive em mim.
*
Eu já não reconheço o que me faz ser EU e não qualquer outra pessoa.
por: Dayane Moura*
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Mãos EX_vazias*
Se a gente vai pra longe
é só pra TENTAR se encontrar.
Tentativa arriscada essa.
Porque quando muito longe,
a gente acaba esquecendo de onde veio,
porque veio, além de não saber pra onde vai.
Marcar o caminho pra não se perder.
Marcar com um pouquinho de si..
deixando migalhas dos sentimentos mais doces
E de migalha em migalha
a gente se torna menos a gente.
Mais os outros.
Porque na tentativa de matar aquela fome,
de preencher aquele vazio tão profundo...
pegar um pouquinho do outro não satisfaz.
É pouco.
Não se contentar com migalhas
e querer sempre mais:
eis quando percebemos que
pegamos mais do que talvez mereçamos..
.
.
.
por: Dayane Moura
P.S.: só tenho medo de deixar cair de minhas mãos o seu CORAÇÃO.
é só pra TENTAR se encontrar.
Tentativa arriscada essa.
Porque quando muito longe,
a gente acaba esquecendo de onde veio,
porque veio, além de não saber pra onde vai.
Marcar o caminho pra não se perder.
Marcar com um pouquinho de si..
deixando migalhas dos sentimentos mais doces
E de migalha em migalha
a gente se torna menos a gente.
Mais os outros.
Porque na tentativa de matar aquela fome,
de preencher aquele vazio tão profundo...
pegar um pouquinho do outro não satisfaz.
É pouco.
Não se contentar com migalhas
e querer sempre mais:
eis quando percebemos que
pegamos mais do que talvez mereçamos..
.
.
.
por: Dayane Moura
P.S.: só tenho medo de deixar cair de minhas mãos o seu CORAÇÃO.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Pára-queda, sem parar*
Se jogar do alto dos sentimentos abissais,
sem asas:
nem pássaro nem anjo.
*
Uma necessidade;
não covardia. NÃO.
Uma última tentativa de sobreviver,
de se ejetar do que te sufoca,
do que pode te levar para um fim prematuro.
*
Quando se parte rumo ao desconhecido,
é recomendado mapas e bússolas.
E se for um abismo profundo, é necessário ainda um pára-quedas.
Que não PÁRA, não evita e nem previne,
mas que ameniza tua queda.
Faz com que chegue ao seu destino
ainda consciente.
ainda VIVO.
*
*
E quando não se tem NADA disso?
Nenhum aparato.
Deve conter-se do pulo para evitar um possível FIM?
SOBRE_viver sempre.
SUB_viver jamais.
por: Dayane Moura*
sem asas:
nem pássaro nem anjo.
*
Uma necessidade;
não covardia. NÃO.
Uma última tentativa de sobreviver,
de se ejetar do que te sufoca,
do que pode te levar para um fim prematuro.
*
Quando se parte rumo ao desconhecido,
é recomendado mapas e bússolas.
E se for um abismo profundo, é necessário ainda um pára-quedas.
Que não PÁRA, não evita e nem previne,
mas que ameniza tua queda.
Faz com que chegue ao seu destino
ainda consciente.
ainda VIVO.
*
*
E quando não se tem NADA disso?
Nenhum aparato.
Deve conter-se do pulo para evitar um possível FIM?
SOBRE_viver sempre.
SUB_viver jamais.
por: Dayane Moura*
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