quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Pára-queda, sem parar*

Se jogar do alto dos sentimentos abissais,
sem asas:
nem pássaro nem anjo.
*
Uma necessidade;
não covardia. NÃO.
Uma última tentativa de sobreviver,
de se ejetar do que te sufoca,
do que pode te levar para um fim prematuro.
*
Quando se parte rumo ao desconhecido,
é recomendado mapas e bússolas.
E se for um abismo profundo, é necessário ainda um pára-quedas.
Que não PÁRA, não evita e nem previne,
mas que ameniza tua queda.
Faz com que chegue ao seu destino
ainda consciente.
ainda VIVO.
*
*
E quando não se tem NADA disso?
Nenhum aparato.
Deve conter-se do pulo para evitar um possível FIM?


SOBRE_viver sempre.
SUB_viver jamais.


por: Dayane Moura*