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Se antes eu era um mistério,
agora fui desvendada
e temo não ser nenhuma
esfíngie ou sorriso de monalisa.
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Isso seria complexidade demais para mim.
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Temo ser um simples rabisco
ou um emaranhado de linhas tortas:
não há o que desmistificar.
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Minha alma se retorce dentro de mim
querendo sair de um casulo
que levei a vida inteira para construir
achando que sairia dele como uma borboleta...
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Agora não há como saber
se a metamorfose foi completa,
pois a minha alma eu não posso ver num espelho
e é difícil me enxergar de dentro.
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Preciso, então, olhar em teus olhos.
eles são meu espelho.
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Reflito o que você me reflete.
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Agora nada sou, nada reflito:
você simplesmente fechou os olhos pra mim.
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(Dayane Moura)
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P.S.: Em minhas mãos só linhas nas palmas... o espelho que segurava parece ter se quebrado sem ter deixado nem ao menos cacos. Só me resta decifrar as linhas da vida.
nenhuma comprovação pode ser dada.
ResponderExcluirsobre metamorfoses completadas,
cruzadas.
só pode saber... ao sair.
e cair.
quantos reflexos, hein?
e eu votei! =) hehehe
beijão, day
Menina...
ResponderExcluirFica longe d facas viu...
^^
Mais uma vez,belas palavras day!
ResponderExcluirFeche os olhos e talvez sinta o que procura tanto enxengar!
Bjos!
Menina Day,
ResponderExcluirtodos atravessamos momentos assim,
parece que a luz se apaga, e por isso
não nos vemos de fato.
É só um momento.
Abra bem os olhos, abras as cortinas,
escancare as janelas, acenda todas as luzes,
e admire a sua beleza.
Sei que é difícil, mas precisamos ser os
nossos próprios espelhos.
Beijos.